PÍLULA DA INTELIGÊNCIA – REALMENTE FUNCIONA PARA CONCURSEIROS?

Hoje vamos falar de um assunto bem delicado: as famosas pílulas da inteligência. Muito conhecida no meio dos concurseirosHá alguns anos fazer uso dessas pilulas da inteligência viraram febre. Oferecem, no geral, uma melhora brusca nos mecanismos mentais da percepção, da memória e da razão. 
As empresas agem como se a vida dos concurseiros, dos estudantes e até de profissionais que dependem da criatividade e atenção total no seu trabalho, precisassem desse tipo de artimanha para conseguir se dar melhor. 
As chamadas pilulas da inteligência está entranhado nesse mundo dos concursos como se fosse o grande diferencial para aprovação, o que não é verdade. Vários estudantes e profissionais recorrem a esse subterfúgio achando que vai sair na frente dos seus concorrentes.  
É comum (embora não devesse) escutar sobre as pilulas da inteligência onde há muita competitividade: concursos, vestibulares, grandes empresas, etc. 
Podemos definir a inteligência como a capacidade de resolver questões, de criar e delinear ideias e conceitos, de dominar a linguagem, colocando-a a serviço da comunicação. Em suma, é o domínio perfeito e completo do pensamento, da lógica e sua força de argumentação, e do raciocínio conciso e exato. 
Resumindo, tudo o que muita gente sonha em conseguir, em especial os concurseiros, aumentar a sua capacidade cerebral, podendo se destacar entre os demais na sociedade. 
Muito mais do que esperar milagres, ou seja, que você vai conseguir aprender tudo tomando pílula da inteligência, primeiro você precisa saber que esforço e dedicação são vitais para conseguir alcançar seu objetivo. 
O que você tem que ter em mente é que algum benefício cognitivo você pode até ter, mas não é a salvação da lavoura. Existe até complementação, desde que aliado a outras ações. 
Muitos concurseiros até fazem uso da pílula da inteligência, mas não podemos afirmar que são o diferencial para conseguir sua aprovação em qualquer que seja o concurso prestado. 
O que ajuda, e isso sim podemos afirmar, é a mensagem positiva que é enviada para o cérebro, dando a entender que você é mais capaz, que é melhor do que os seus concorrentes. E esse positivismo pode vir independente de se tomar a famosa pílula da inteligência. 
Para que o seu cérebro tenha um bom funcionamento, é necessário ter; 
  • Uma alimentação adequada, rica em vitaminas e nutrientes essenciais ao nosso organismo; 
  • Manter o corpo em constante movimento, praticando exercícios físicos regularmente; 
  • Descanso apropriado, tendo noites de sono bem dormidas, sempre o necessário, nem menos, nem mais. 
Alguns medicamentos prometem uma concentração total e plena, uma maior disposição para realização das tarefas, e um melhor entendimento e perspicácia na absorção dos conhecimentos e informações adquiridas durante o estudo, mas não é bem assim que funciona. 
Por exemplo, vamos citar a Ritalina, que é um medicamento procurado pelos concurseiros, pois é “vendido” como uma pílula da inteligência. 
Ritalina é um remédio patológico, que tem relação com doenças. Por ser indicado para pessoas portadoras de distúrbio da falta de atenção e hiperatividade, muitos a associam a uma maior atenção no que se está fazendo. 
Também é indicada no trato da sonolência, então, jovens estudantes recorrem a Ritalina para dormir menos e estudar por mais tempo. Lembramos novamente que o sono é muito importante para o correto funcionamento do cérebro. Não dando o descanso ideal ao nosso cérebro, você estará se sabotando, pulando o processo de armazenamento e firmamento das informações que acontece durante o sono. 
Na verdade, a Ritalina é um psicoestimulante, que age na liberação de dopamina e noradrelina em determinadas áreas do nosso cérebro, o que faz com que a hiperatividade seja suavizada e auxilia no combate a falta de atenção. 
Outra coisa que precisa ser dita é que a Ritalina só pode ser comprada com prescrição médica. Tomem muito cuidado se encontrarem este medicamento à venda por aí. Além do mais, possui vários efeitos colaterais, entre eles a dependência química, taquicardia e arritmia. Delírios, alucinações e cansaço excessivo são outros danos que podem causar.  
Há várias técnicas para aumentar a capacidade de memorização, mas a ingestão de medicamentos sem prescrição médica, com certeza, não é uma delas. Você precisa de foco e determinação. Isso é o que faz concurseiros vencedores. 
Ainda há no mercado suplementos alimentares, 100% naturais, que prometem turbinar seu cérebro, fazendo com que você tenha mais poder de concentração, uma linha de raciocínio mais aguçada, uma melhor capacidade de memorização, e tudo isso sem perder a predisposição de absorver conhecimentos. 
Eles utilizam em suas fórmulas ingredientes, que dizem, ser capazes de acelerar a fluidez cerebral, combatendo o desânimo e a sonolência, dando maior fixação das ideias e informações lidas ou estudadas durante o dia. 
A grande diferença desses suplementos para os medicamentos realmente está na sua composição. Por ser natural, oferecem menos possibilidades de efeitos colaterais do que os patológicos. De qualquer forma, entendemos que o consumo é um risco. 
Apoiados no conceito de que quanto mais neurotransmissores melhor, as pilulas da inteligência “garantem” o aumento do foco. Até um acréscimo da autoconfiança é relatado em seus benefícios. 
Há ainda os chamados de “off label”, que são os medicamentos usados para causar uma reação distinta do que a bula informa.  

Posição do Concurseiro Paulista: 
Nós do Concurseiro Paulista, nesse canal, não pretendemos ou recebemos para fazer propaganda ou recomendação de algum produto. Esse post somente veio à pauta, pois é um assunto recorrente no meio dos concursos públicos. Nós não recomendamos a ingestão de qualquer medicamento ou suplemento sem a consulta ou indicação médica. 
Nós do grupo, como concurseiros que somos há muito tempo, temos a maior preocupação em compartilhar material de qualidade e em dar dicas de como conseguir realizar seus sonhos. Que isso fique bem claro. 
Entendemos que ser aprovado em um concurso público depende de nós mesmo, pois todos nós estamos em igualdade de condições ao realizar a prova. O que diferencia o bem sucedido do fracassado é o quanto você se dedica para conquistar o que realmente almeja. Então amigos concurseiros, mãos na massa e ‘bora’ estudar! 



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